O acessório tem um sensor eletrocardiográfico para medir não apenas os intervalos dos movimentos do seu coração, mas a atividade elétrica que esse músculo gera.

Esses dados de login são enviados para o seu smartphone por Bluetooth para um aplicativo da empresa.

 Essa característica biométrica, se medida com a devida precisão, pode ser tão única quanto a sua impressão digital, como informa o jornal The York Times.

O gadget tem até mesmo a proposta de ser um substituto para a chave do seu futuro carro conectado.

 Nesta semana, a startup anunciou em seu blog oficial que já levantou mais de 14 milhões de dólares em uma série A de investimentos liderada pelos fundos Ignition Partners e Relay Ventures.

 Mastercard e Salesforce também investiram na companhia. A Bionym informa que o dinheiro será usado para produzir 10 mil unidades da Nymi Band, que devem chegar ao mercado na América do Norte até dezembro deste ano.

 “Este é um marco significativo para Bionym. Nós estamos estabelecendo o Nymi como a plataforma de identidade confiável, persistente, e esta rodada de financiamento nos fornece os recursos necessários para levar a plataforma para o mercado”, diz Karl Martin, CEO da Bionym.

 Segundo a companhia, a autenticação ocorre em três passos: é preciso ter a sua Nymi, o seu batimento cardíaco e o seu smartphone autorizado para usar aquela determinada pulseira. Há algum tempo, existe um kit de desenvolvimento oficial para o produto.

 Cada unidade a Nymi Band custa atualmente, em fase de pré-venda, 79 dólares (190 reais), mas o preço subirá para 99 dólares (240 reais) quando o produto chegar ao mercado oficialmente.

 Além de servir como substituto de senhas, o gadget também funciona como uma pulseira fitness. Com um acelerômetro com conexão Bluetooth, informações sobre a movimentação do usuário são transferidas para um smartphone, assim como fazem produtos como a Sony SmartBand ou a Samsung Gear Fit. Há diversas opções de cores para as pulseiras.

Fonte: INFO